Participamos nesta semana da série de inaugurações e entregas de reformas de várias obras no município, que fazem parte das comemorações de aniversário dos 375 anos de emancipação político-administrativa de São Sebastião. A Câmara municipal também lembrou a data com a sessão solene, no último dia 16, de entrega do título de cidadão sebastianense a oito personalidades que ajudaram (e ajudam), de alguma forma, o desenvolvimento da cidade. Junto ao executivo municipal, participamos da entrega de pavimentações de ruas em Boiçucanga, na Costa Sul, e das obras de reforma e ampliação de escolas nos bairros do Pontal da Cruz, Vila Amélia e Topolândia.
De todas as solenidades, sem dúvida, as mais marcantes foram e entrega da ampliação do antigo prédio que era ocupado pela Seduc – Secretaria de Educação, e que agora é o novo endereço da Escola Municipal Henrique Botelho e a inauguração da nova Escola Municipal da Topolândia.
As duas obras têm significado relevante, cada qual com suas particularidades. A “nova casa” do Henrique Botelho, corrige um grotesco erro político, social e educacional cometido pela Administração passada que sem qualquer motivo justificável simplesmente “decretou” o fim da mais tradicional escola do município.
O Henrique Botelho, que foi fundado em 1902, teve sua primeira sede no prédio hoje ocupado pela Sectur, na Rua da Praia; posteriormente funcionou na Rua Caraguatatuba, na Vila Amélia e; por último, foi levado para o bairro do Porto Grande, naquela confusa mudança de endereço com o antigo Cene. Este último prédio acabou sendo devolvido ao Estado para ser sede da Fatec/Etec e a tradicional escola municipal ficou sem endereço, ou seja, na prática foi extinta, o que é um absurdo para uma instituição educacional de 109 anos e que, inclusive, foi alvo de um selo comemorativo dos Correios quando completou 100 anos.
Já a nova Escola Municipal da Topolândia tem um significado especial pela sua magnitude. Trata-se de um dos maiores complexos educacionais de todo o Litoral Norte. A escola tem capacidade para até 1.600 alunos por turno. Ela também destinará suas dependências no período noturno para cursos de capacitação profissional ministrados pela Fatec/Etec. A oposição ao prefeito Ernane reclamou bastante do custo da escola, mas, essa é uma questão a ser discutida no âmbito judicial, que é o fórum mais adequado. 
