terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Desinformação marca reunião sobre plano habitacional na Topolândia

Participamos na noite de ontem (21/02) da reunião promovida por técnicos da prefeitura para esclarecimentos a respeito do PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social. O encontro aconteceu no Centro Comunitário da Topolândia e reuniu dezenas de moradores do Topo, Itatinga e Olaria.
O evento foi positivo no sentido de informar a população as diretrizes para elaboração de futuros planos habitacionais populares no município. Contudo, lamentamos que os moradores talvez não tenham sido devidamente informados sobre o teor da reunião.
O que estava em discussão era o conjunto de metas que precisam ser superadas, inclusive a necessidade de criação de um fundo municipal habitacional, bem como a instalação de um Conselho Municipal de Habitação, através de eleição própria, itens importantes para a viabilização dos projetos habitacionais.
Entretanto, conversando com os moradores no local, percebemos que eles tinham em mente que a prefeitura poderia anunciar algo diferente. Muitos estavam no local na expectativa do anúncio da construção de conjunto habitacional na região da Topolândia ou uma segunda etapa de inscrições do Programa Minha Casa, Minha Vida, este último, aliás, uma iniciativa do governo federal que nada tem a ver com o que se pretende a nível municipal.   
O processo municipal está apenas na fase de coleta de dados para que, no futuro, a prefeitura possa definir ações no setor habitacional. Defendemos que a população de menor poder aquisitivo seja privilegiada em qualquer plano habitacional. Enfatizamos, ainda, que o tema certamente ainda será objeto de discussão entre os vereadores na Câmara Municipal.
Devemos apenas ter a cautela para não criar falsas expectativas na população, passando a informação correta sobre a instalação deste plano municipal, para evitar desgastes políticos desnecessários.
Todos sonham em ter uma casa própria, por isso, devemos tratar a questão com a responsabilidade necessária para que não venhamos, mesmo involuntariamente, iludir o munícipe, que pode achar que o seu problema será resolvido imediatamente, o que não é o caso.

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