terça-feira, 12 de abril de 2011

Câmara faz cobranças à Sabesp


O superintendente da Sabesp no Litoral Norte, José Bosco e o gerente da estatal em São Sebastião, Pedro Ponces, reuniram-se nesta segunda-feira (11/04) com os vereadores sebastianenses. Objetivo do encontro foi o repasse aos executivos da empresa de saneamento das muitas reclamações que os parlamentares têm recebido ultimamente com relação a prestação de serviço e os elevados valores das contas de água e esgoto. A reunião foi comandada pelo presidente da Câmara, Artur Balut e ocorreu com a presença de nove parlamentares no plenário do Legislativo. Somente o vereador Coringa não compareceu à reunião.

O presidente Artur Balut demonstrou especial preocupação com valores elevados de contas, após a Sabesp haver efetuado a troca do hidrômetro em residências e comércios. Os diretores da empresa informaram que os equipamentos são trocados por medidas preventiva e corretiva. “Todo hidrômetro dura cerca de sete anos e uma certa quilometragem. No casos preventivos, a empresa avisa o cliente com 30 dias de antecedência. Os novos equipamentos têm leitura mais precisa e, por isso, há aumento de valores, pois os antigos já não funcionavam direito”, disse Bosco, garantido que a estatal devolve dinheiro cobrado indevidamente ao consumidor, caso corram erros de leitura.
Os vereadores da Costa Sul (Solange Ramos, Marcos Jorge, Amilton Pacheco e José Reis) repassaram reclamações de buracos deixados por empresas contratadas pela empresa; demora em reparos de vazamentos, e falta abastecimento e saneamento nas áreas de Zeis –Zonas de Especial Interesse Social, entre outras. Os demais parlamentares (Paulo Henrique Santana, Mauricio Bardusco, Marcos Tenório, e Ernaninho) apresentaram reclamações semelhantes e ainda problemas com a demora de recuperação de ruas que são alvo das obras de saneamento da Sabesp na Costa Norte.
Bosco e Pedro tranqüilizaram os parlamentares e disseram que estão dispostos a manter uma parceria com o Legislativo e o Executivo para acelerar a solução dos problemas levados á empresa pelo setor público.
Especificamente quanto à demora no atendimento aos casos de vazamentos, eles informaram que a empresa tem uma média de atendimento de 300 casos por mês. Segundo eles, o problema ocorre por causa da elevada pressão na tubulação para que a água chegue aos pontos mais altos do município. Sobre as Zeis, os executivos informaram que a Sabesp somente pode levar os serviços a esses locais quando os bairros estiverem regularizados

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